O Instituto Teresa Valsé é uma escola na qual se privilegia a experiência da vida, pela vivência do espírito de família, que é o oxigênio da Filosofia Salesiana. Aqui se dá grande importância ao teatro, à música, às excursões, ao esporte e às celebrações.

Colabora na formação de pessoas abertas ao transcendente, capazes de dar sempre um novo significado à própria existência e ao mundo.

Oferece condições para que as pessoas desenvolvam a criatividade e o senso crítico, a abertura e a flexibilidade. Ajuda-as a serem sujeitos capazes de ressignificar sua experiência pessoal e social e a transformar as informações em conhecimento e os conhecimentos em sabedoria.

A escola salesiana educa em parceria com a família, numa atitude de corresponsabilidade, em vista do projeto comum de construção de uma sociedade participativa e solidária.

Garante a qualidade do ensino e da educação em todos os níveis: trabalha os conteúdos, capacita para o domínio de métodos e técnicas, seleciona e qualifica professores, recorrendo a uma metodologia participativa, à problematização das situações e aos processos transformadores da realidade.

A escola salesiana/FMA elege a Assistência como forma privilegiada, meio da qual tecem-se relações interpessoais fecundas.

Nossa visão educativa se vincula aos princípios evangélicos, no estilo da Filosofia Salesiana/FMA. Fundamenta-se na centralidade da pessoa humana, em sua totalidade de energia cósmica e espiritual de sua corporeidade.

Em relação ao seu acontecimento fundante, contextualiza-se o desenvolvimento da pessoa humana:

- Promovida a uma dignidade: emergência da consciência, da liberdade e do amor.

- Chamada à transcendência: construção do ser em plenitude, no exercício cotidiano da liberdade, frente aos desafios existenciais.

- Vocacionada à felicidade: busca / construção do sentido para a própria existência e para seu contexto social.

Essa visão da Filosofia Salesiana se traduz nos pilares propostos por Dom Bosco: Razão, Religião e "Amorevolezza".

A RAZÃO, no sentido de criar e garantir, num relacionamento dialógico, a autonomia intelectual da pessoa que conhece e assume as "razões" daquilo que estuda e vivencia.

A RELIGIÃO, como abertura ao sentido radical da existência e prática dos valores evangélicos, em atitude ecumênica e dialógica.

A "AMOREVOLEZZA", como clima educativo de confiança, compreensão, alegria e amor, que favoreça o relacionamento educador-educando e estimule o crescimento pessoal e a elaboração de um Projeto de Vida.

O Projeto Político-Pedagógico expressa-se no exercício da cidadania como prática cotidiana. Sem exercício democrático não se constrói uma sociedade livre e participativa. O pluriculturalismo da sociedade requer respeito à questão de gênero, raças, religiões, ideologias e minorias sociais.

A socialização dos bens materiais, culturais e espirituais e a superação dos conflitos se realizam por meio do relacionamento humano, fundado no diálogo, na solidariedade, no intercâmbio, na partilha, que reforçam a humanização da cultura e do saber.

Neste contexto, destacam-se o primado da sabedoria, da ciência e o respeito à ética das relações entre o homem, a tecnologia e a política.

Nossa visão de educação implica considerar a pessoa como sujeito, integrada em seu contexto, comprometida historicamente com ele. Desafiada pela realidade, responde-lhe de maneira original e criativa e sua resposta modifica não só a realidade, como também a si própria.

A Escola Salesiana/FMA configura-se como espaço de construção e de ampliação do conhecimento, onde se relacionam cooperação e desenvolvimento intelectual e sócio-afetivo; espaço de aquisição de conceitos, procedimentos, habilidades e atitudes vitais.

Maria, Mãe de Jesus Cristo, é presença vital e significativa na educação Salesiana. Ela nos convida, como Comunidade Educativa, a um compromisso de releitura da "amorevolezza" - caminho educativo - fazendo-nos compreender que a oferta do amor está intimamente ligada a um horizonte de significado da Vida.

São quatro os pilares da Educação, segundo o Relatório de Delors (Jacques Delors, 1996):

1. Aprender a conhecer, que reconhece a velocidade com que se processam as informações, oportunizando uma visão sistêmica do conhecimento, que tem a análise, a explicação como formas de abordar e conhecer a realidade.

2. Aprender a fazer, que visa despertar a criatividade, a curiosidade, o espírito inventivo, procurando desenvolver habilidades que darão suporte ao cidadão que lida com o incerto, com o imprevisível, que não lida apenas com um estoque de conhecimentos, mas que sofre um processo de inovação constante.

3. Aprender a ser, a partir de uma pedagogia crítica que valoriza o entendimento e a vivência de valores, educando numa perspectiva da cultura de solidariedade, que dá clareza sobre o sentido da vida e da aprendizagem, sobre objetivos a serem alcançados.

4. Aprender a conviver, que visa ao desenvolvimento de atitudes de autonomia, de cooperação, da política da igualdade que reconhece os deveres e os direitos humanos, sensibilizando para a corresponsabilidade, desafiando o educando para o protagonismo.

A ação educativa compromete-se com a formação do "bom cristão e do honesto cidadão", colocando como princípios:

- O respeito à dignidade da pessoa humana, que exige a defesa dos direitos e o repúdio a todo e qualquer tipo de discriminação.

- A garantia à igualdade de direitos, que possibilita o exercício da cidadania.
- O incentivo à participação, que torna a pessoa corresponsável por tudo o que acontece na vida escolar, social, econômica, política e cultural.

- O cultivo da solidariedade, que se traduz na abertura às pessoas, na partilha, procurando transformar a realidade em função da vida.

- A inclusão. O Projeto Cesta de Letras, por exemplo, atende crianças e adolescentes com necessidades especiais, do Instituto Virtus.