Revisitando os 80 anos do Pio XII
Memórias de uma vida educativa
“Não há futuro sem o enraizamento na história vivida. É preciso ir às raízes para que a planta floresça, pois só com a linfa vital há garantia de futuro crescimento da planta”.
O Colégio Pio XII, árvore frondosa, acolhedora e ramificada, teve sua “germinação” em 1942, quando os olhares das Irmãs Salesianas da Inspetoria de São Paulo voltaram-se, de modo especial, para Belo Horizonte. Desde então, o principal objetivo foi cultivar essa “planta”, deixando-a sempre viçosa para produzir centenas, milhares de frutos que estão “alimentando” homens e mulheres pelo Brasil e por outros países, nesses 80 anos de existência.
“Para educar a mocidade, segundo o sistema de São João Bosco”. Com essa manchete, um jornal da época noticiou o início do funcionamento do Colégio. A partir dos esforços da Irmã Francisca Soares e de várias outras Irmãs Salesianas pioneiras, com ajuda dos comerciantes da Capital, os muros foram erguidos e a formação humana iniciada. Na parte acadêmica, vários cursos foram oferecidos, entre eles, os cursos ginasial, industrial e a Escola Normal que formava professores. Naquele ano, em novembro, apesar de estar em pleno funcionamento, a Escola foi inaugurada oficialmente com o nome de Instituto Pio XII – em homenagem ao Papa Pio XII. Mais tarde, passou a se chamar Centro Educacional Pio XII.
Por todas essas décadas, o Colégio manteve-se no propósito e na sua prática de “educar evangelizando e evangelizar educando”, pois todo educando traz consigo potencialidades para o desenvolvimento e para a prática do bem. O ambiente educativo e cooperativo, de amizade, presença, clareza favorece o clima de acolhida, alegria e responsabilidade de educadores e estudantes.
A partir desses princípios, o Centro Educacional Pio XII permanece com suas portas abertas, comemorando seu octogésimo ano de vida, auxiliando nossas crianças, adolescentes e jovens na formação de seus projetos de vida, vinculados a valores, sob a proteção de Nossa Senhora Maria Auxiliadora e de São João Bosco.
Professora Magda M. do Carmo Machado
